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Com 388 mil pessoas imunizadas, Saúde da Paraíba reforça orientações sobre vacina

A Secretaria Estadual de Saúde distribuiu, nesta quinta feira (18), mais um lote de vacinas contra a Covid-19. Podem ser vacinados os idosos com 70 anos ou mais, profissionais de saúde da linha de frente do combate ao coronavírus, população indígena e idosos e pessoas com deficiência que  vivem em instituições.

O secretário executivo de gestão da Rede de Unidades de Saúde da SES, Daniel Beltrammi, alerta aos que tomaram a primeira dose da Coronavac, produzida pelo Instituto Butantã, que fiquem atentos ao intervalo de 60 dias necessário para a aplicação da segunda dose: “É quando atinge a imunidade prometida pela vacina. Já a vacina Astrazeneca, fabricada pela Fiocruz, por ter um período mais longo (104 dias), precisa de 14 dias, após a segunda dose, para que ocorra a máxima proteção”, explicou.

Beltrammi esclarece ainda que, mesmo tendo atingido a máxima proteção, a população precisa continuar usando máscara: “antes e depois da vacinação, use máscara. Pois, mesmo vacinado, você pode levar o vírus para quem não se vacinou ainda. Nesse momento, nada é mais decisivo para a vida. Proteja-se porque assim você protege toda a Paraíba”.

Cuidados antes da vacina –  “É muito importante compreender que, se no dia da vacina a pessoa tiver sintomas, como dor de garganta, febre, dor de cabeça, perda de olfato e paladar e fraqueza, não pode se vacinar. Só 30 dias após os sintomas. Não se preocupe que a sua dose será garantida e avise para os profissionais de saúde porque assim que você se recuperar poderá ser vacinado”, afirma o secretário.

Vacinados na Paraíba – Segundo o Consórcio de veículos de imprensa, a Paraíba vacinou pouco mais de 5,3% de sua população. São 271.097 doses aplicadas desde 19 de janeiro. Até o momento, o Governo já distribuiu 388.398 mil doses para todos os 223 municípios.

Meta de vacinação – A expectativa  é de que a Paraíba vacine 1,3 milhão de pessoas dos principais grupos de risco ainda neste primeiro semestre. É o que afirma o secretário com base nas estimativas de chegada de vacinas do Ministério da Saúde.