Opinião

Na política, nem tudo é o que parece

Estamos a 14 meses das eleições. A essa altura não há prego batido nem ponta virada quando se fala de candidaturas e alianças apesar das notícias que agitam as redes sociais e que, amiúde, engrossam comentários em sites e rádios.

O que há é muito balão de ensaio. E não tem crime nisso. Há sim uma política questionável, de baixa ou nenhuma qualidade que acaba reforçando as queixas e o descrédito do eleitor . Os movimentos que se desenham seguem no sentido de sentir a temperatura da opinião pública e prospectar apoios futuros.

Os que jogam seus nomes ao vento, protagonizam embates e frases dignas de manchete têm um propósito estabelecido: valorizar o próprio passe e sair do jogo – ou mudar de posição – com a garantia de secretarias e cargos ou de um bom pé de meia para a disputa vindoura.

Movimento tão velho quanto andar pra frente. Um pequeno exercício de memória basta para lembrar das últimas eleições municipais e dos vários personagens que saíram de cena em troca de vantagens.

Até 2022 essa será a estratégia de muitos ainda. Se terão tração para bancar seus objetivos, aí já são outros quinhentos. Por hora, os que estão em campo vão testando suas musculaturas com baixo poder de fogo e nenhuma garantia.