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Pastora acusada de cobrar por orações e vaga em culto vai processar líder religioso que a denunciou

A pastora Renallida Carvalho afirmou que vai processar o também pastor Anderson Silva por “calúnia e difamação”. A religiosa se envolveu em uma polêmica após realizar um culto na praia de Cabedelo, na quarta-feira (15), mesma noite que a Igreja Pentecostal Tempo de Milagres, fundada por ela, foi interditada pela Vigilância Sanitária da Prefeitura Municipal por quebrar protocolos sanitários de prevenção à propagação da Covid-19. Entre eles, o uso obrigatório de máscara, ocupação máxima de 50%, controle do fluxo de entrada e saída, evitar aglomerações, e outras medidas.

Com a repercussão do caso, Renallida Carvalho, bastante conhecida nas redes sociais com mais de 2 milhões de seguidores no instagram, também foi acusada de cobrar até 100 reais por ‘uma vaga’ em um culto. Além disso, muitos usuários afirmam que ela também cobrava o pagamento de pix por orações.

O pastor Anderson Silva, líder da Igreja em Movimento se posicionou na internet sobre as denúncias. “Se tivéssemos políticos sérios no País e que sentissem a dor de uma situação assim, onde pessoas usam a fé para gerar exploração da ignorância alheia, poderíamos ter de fato uma lei mais dura para punir O ENGANO DA FÉ!”, disse. “Que Deus tenha misericórdia! O povo gosta da bagunça e do engano e por isso os falsos profetas que não estão mais nos templos, se tornaram profetas do PIX na internet!”, finalizou ele.

Após tomar conhecimento das declarações, a pastora divulgou uma nota assinada pelos advogados Igor Guimarães e Joallyson Guedes afirmando que “toda Assessoria Jurídica da Pastora estará trabalhando para coibir essa conduta, buscando a responsabilização criminal do agente (pastor Anderson) pelos delitos de calúnia e difamação”. O pastor Anderson Silva não se pronunciou sobre o assunto, mas postou no instagram um print da imagem da nota oficial apenas com emotions de sorrisos.

Texto: Cassiana Ferreira