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Forró é considerado Patromônio Cultural do Brasil

Os nordestinos estão em festa. Principalmente aqueles que curtem o bom e autêntico forró. Uma das maiores tradições do país — principalmente no Norte e Nordeste — presente nas festas, esquinas e bares, foi declarada por decisão unânime, Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Depois da divulgação do resultado, vários políticos da região Nordeste comemoraram a conquista. A senadora Daniella Ribeiro (PP) postou video dançando forró e brincando quadrilha. O deputado federal Ruy Carneiro (PSDB) reforçou que vai empenhar emendas para construção de um museu destinado ao forró.

O forró, aquele arrasta-pé ou forrobodó, como conhecido, foi classificado como um ‘super gênero’, pela sua abrangência. O pedido de registro foi formalizado em 2011, pela Associação Cultural do Balaio do Nordeste, que fica em João Pessoa,  Paraíba. A partir disso, comunidades de todo país reuniram documentos relacionados e registros audiovisuais para montarem um dossiê do pedido.

O forró chegou ao Brasil no século 19 e logo envolveu apreciadores que frequentavam bailes populares em Pernambuco. A tradição foi passada de pai para filho no sertão e ganhou o país. Na década de 1950, Luiz Gonzaga se tornou ícone pela música ‘Forro de Mané Vito’ — desde então, seu nome tem sido lembrado por amantes de forró.

O embalo do som também tem suas ramificações e pode ser encontrado no forró universitário, quadrilha, no baião.