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Deputados federais discutem mudanças em política de preços da Petrobras

A Câmara dos Deputados analisa 26 projetos que podem mudar as regras de composição de preços de combustíveis praticados pela Petrobras. Entenda como funciona a política de preços da empresa. Deputados da oposição culpam a política de preços da Petrobras pelo aumento no preço dos combustíveis depois de 2016. A evolução dos preços médios da gasolina mostra que o valor do litro do combustível saiu de R$ 3,72 em 2016, para R$ 7,25 em 2022. A Petrobras reconhece que os maiores preços de venda foram, em parte, responsáveis pelo lucro líquido de R$ 106, 7 bilhões.

Os projetos que tramitam no Congresso Nacional criam transparência nas regras de composição dos preços, fixam preços com bases nos custos internos de extração e refino no País., criam sistema de bandas de preços para limitar o aumento ou estabelecem reajustes temporais. O ultimo aprovado pelos deputados fixava o valor do ICMS cobrado pelos estados em 17% e ainda estabelecia outras mudanças.

De um preço médio na bomba de gasolina a R$ 7,28 o litro, apenas R$ 2,81 correspondem ao valor cobrado pela Petrobras. Outros custos estão na adição de etanol, distribuição, revenda e impostos federais e estaduais.

Paridade

Desde 2016, a Petrobras adota uma política de preços de paridade de importação (PPI) para a gasolina, diesel, querosene da aviação e GLP. O preço tem como base o custo do produto importado trazido ao país.

Cotação

Com o PPI, os preços dos combustíveis no Brasil variam de acordo com a cotação internacional de petróleo e seus derivados nos principais mercados mundiais de negociação, nos estados Unidos e em Londres.

Câmbio 

O preço dos combustíveis também é afetado pelo cálculo do câmbio, com base na cotação do dólar.

Frete

Outros custos de importação que entram no PPI são o frete, taxas, movimentação, armazenamento e serviços associados.