Mais de 20 servidores são afastados do Trauminha, em Mangabeira, por assédio a pacientes
Mais de 20 servidores do Complexo Hospitalar de Mangabeira, o Trauminha, foram exonerados do início de 2022 pra cá por suspeita de assédio a pacientes e cobrança indevida de serviços que são gratuitos. De acordo com o diretor da Unidade, o médico Alexandre César da Cruz, a apuração segue e mais pessoas podem demitidas.
As denúncias investigadas até aqui mostram que maqueiros e recepcionistas participavam do esquema. Ainda de acordo com o diretor do Trauminha, esses servidores abordavam pessoas que entravam na fila por uma cirurgia, diziam que o hospital não tinha equipamentos e sugeriam uma outra Unidade mediante pagamento de até R$ 4 mil reais. Um médico estaria envolvido, mas até agora não foi afastado.
“Alguns pacientes pediam alta sem realizar a cirurgia e se transferiam para outras unidades. Isso nos chamou atenção e descobrimos que muitos deles eram assediados”, disse Alexandre César, que orientou a população prejudicada a fazer um boletim de ocorrência e procurar o próprio Trauminha para que as medidas cabíveis sejam tomadas
O Conselho Regional de Medicina da Paraíba informou que não recebeu nenhuma denúncia.
Foto: Dayse Euzéio/Secom-JP/Arquivo