Guerra de preços leva governadores a congelar ICMS dos combustíveis
Os governadores do Distrito Federal e dos 26 estados do Brasil vão congelar o ICMS dos combustíveis por, pelo menos 90 dias, já a partir do dia 1º de novembro. a estratégia foi adotada para tentar amenizar os frequentes aumentos dos combustíveis e também para mostrar para a população que o problema não está apenas na cobrança do imposto. Os gestores estaduais tentavam ainda buscar uma alternativa à perda de R$ 24 bilhões aos cofres públicos estaduais, sentida após a fixação do ICMS.
A decisão definitiva sobre a possibilidade de congelamento foi tomada nesta sexta-feira (29) durante reunião do Conselho de Política Fazendária (Confaz) que analisou o recurso que é um contraponto à proposta que torna fixo o ICMS sobre combustíveis, já aprovado pela Câmara, e está em análise no Senado Federal, em Brasília.
A ideia surgiu também após o atual presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), confirmar que, apesar da reclamação da população e de muitos quererem ele não iria dar ‘canetada’ para congelar o preço do combustível no país.
A fala de Bolsonaro sobre a sua negativa acerca do congelamento de preços dos combustíveis foi registrada durante cerimônia alusiva à 1ª Feira Brasileira do Nióbio, realizada na sexta-feira (8/10), no município de Campinas, interior de São Paulo, ocasião em que ele também registrou que não tomaria nenhuma decisão sobre o assunto que pudesse significar o rompimento de contratos.
Lucro
O lucro líquido da Petrobras no terceiro trimestre, por causa dos aumentos sucessivos de preço, alcançou o montante de R$ 31,1 bilhões, que saíram do ‘bolso’ dos consumidores brasileiros e será dividido entre os acionistas da empresa.