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1,5 milhão de brasileiros estão com a 2ª dose da vacina contra Covid atrasada, diz Queiroga

Até o momento, duas vacinas são aplicadas no país: a da farmacêutica AstraZeneca (desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford), e a CoronaVac (desenvolvida pelo laboratório Sinovac com o Butantan).

Para a Aztrazeneca a maior eficácia é alcançada quando o intervalo entre a primeira e a segunda doses é de três meses. Na CoronaVac o melhor resultado, de acordo com os estudos, ocorre quando a segunda dose é aplicada num intervalo de 21 a 28 dias.

Sesgundo espacialistas, a segunda dose é essencial não apenas para proteção individual. Quanto mais pessoas estiverem imunizadas, maior é a barreira criada na comunidade inteira, diminuindo as possibilidades de alguém se infectar.

Por que são necessárias 2 doses da vacina contra Covid; entenda

Queiroga afirmou que o ministério vai emitir uma lista por estado com as pessoas que estão com a segunda dose atrasada. Disse também que esse trabalho de completar o “esquema vacinal” será feito em parceria com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

A orientação do ministério é que todos que estejam com a segunda dose atrasada vão a um posto de vacinação para completar a imunização.

Secretaria para ações contra a Covid

 

O ministro também disse que o governo deve publicar uma medida provisória para criar uma secretaria específica para ações contra a Covid. Ele afirmou ainda que a responsável pelo órgão deve ser Franciele Francinato, coordenadora do Programa Nacional de Imunização e técnica do Ministério da Saúde.

Protocolo para transporte público

Ainda de acordo com o ministro, o governo avalia a publicação de um protocolo com orientações para uso do transporte público em todo o país.

O objetivo é evitar aglomerações e, consequentemente, o contágio dentro dos veículos.

Queiroga voltou a ressaltar a importância do uso de máscaras, como tem feito desde que assumiu o cargo. Nesse ponto, o posicionamento do ministro se difere da postura do presidente Jair Bolsonaro, que costuma comparecer em público sem máscara e não faz discurso em favor do uso do equipamento.