Podemos quer João Azevêdo e Sérgio Moro no mesmo palanque em 2022
“Foi uma reunião tranquila, de trabalho na qual todos os presidentes foram ouvidos e cada um colocou sua realidade local, como estamos montando as chapas para 2022 e as articulações para as eleições majoritárias. Tivemos a garantia da presidente Renata da nossa autonomia na Paraíba.”
O Podemos, antes PTN (até 2016), é uma sigla de baixa estatura. A mudança de nome garantiu alguma expressividade: 9 senadores e apenas 11 federais. Na Paraíba, fez três deputados em 2018, e 5 prefeitos em 2020. A filiação e candidatura de Moro são estratégicas porque acabam puxando candidaturas locais.
Mas Moro não tem vida própria, nem o ódio – que turbinou Bolsonaro e deu visibilidade ao ex-juiz – deve ser o principal combustível das eleições do ano que vem. O Brasil passa fome. O discurso moralista anticorrupção de Moro será suficiente para fazer o Podemos ganhar a relevância que procura?
Querer, nesse caso, não é poder e o posicionamento do Podemos responde à pergunta. Colar em João não é só uma opção. Garantir essa aliança é uma necessidade. Essa é a missão precípua de Júnior Pires. A questão é: João vai querer esse agregado vinculado a Moro?
Façam suas apostas.
