Efraim Filho critica tributação sobre combustíveis mas ignora política de dolarização
Senador eleito e diplomado, Efraim Filho (União) reagiu ao novo aumento de 7,46% no preço do litro da gasolina anunciado pela Petrobrás. Disse ele:
“sai governo, entra governo, e a vida real do cidadão brasileiro continua a sofrer com os aumentos do combustível”.
Por causa disso, Efraim disse que vai “lutar” para reduzir impostos ” e o “preço ao consumidor final”.
A preocupação do senador é legítima, mas no fundo buraco das coisas complexas há se considerar uma informação relevante: a política de precificação da Petrobrás.
Desde o governo Temer a Petrobrás aplica os reajustes de acordo com os valores praticados no mercado internacional. Também no governo Temer perdeu capacidade de refino. Pra piorar, o Brasil produz e vende matéria-prima em real mas compra o produto acabado em dólar. Uma conta dessas não pode fechar.
Essa política temerosa foi apenas mantida pelo governo Bolsonaro, que Efraim ajudou a eleger e deu sustentação. Vale destacar que a companhia permanece sob a presidência de um indicado de Jair Bolsonaro, logo, a política é a mesma. Ou ela muda ou nada muda.
Curiosamente Efraim ignorou esses detalhes.