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MS libera vacina contra a gripe para toda a população com mais de 6 meses de vida

A vacinação contra a gripe será ampliada a partir de segunda-feira (15) para toda a população com mais de seis meses de idade. A ideia do Ministério da Saúde, que só abria para o público em geral depois do encerramento da campanha de vacinação é imunizar o maior número de pessoas, uma vez que a procura pelos grupos prioritários está baixa.

A ampliação antecipada, de acordo com o governo federal, atende a pedido de estados e municípios que estão com os estoques cheios. Com essa medida, prefeitos e governadores vão poder definir junto às Secretarias de Saúde a melhor estratégia para conseguir aplicar o maior número de doses do imunizante contra o influenza, vírus causador da gripe.

Mais de 80 milhões de doses da vacina foram distribuídas pelo Ministérios da Saúde. A meta é vacinar 90% da população, mas apenas 21 milhões (26%) foram aplicadas até o momento. Por isso, A campanha de vacinação que começou em 10 de abril para os mais vulneráveis, que inclui crianças, idosos, gestantes, professores, imunossuprimidos, população encarcerada, entre outros, segue até 31 de maio.

Mortes

O Brasil registrou 253 mortes por gripe neste ano. Os dados são até o final de abril, segundo o Ministério da Saúde.

Na Paraíba, duas crianças de 5 e 3 anos de idade, morreram na capital e em Monteiro, no Cariri, por conta do vírus influenza. A informação foi confirmada na primeira semana deste mês pela Secretaria de Estado de Saúde (SES).

Vacinação na Paraíba

A Paraíba aplicou 351.816 doses da vacina contra a gripe até 5 de maio, o que corresponde a 25,8% do público-alvo. A meta é imunizar 1.522.325 pessoas.

O que é a influenza?

É um tipo de infecção aguda do sistema respiratório, provocada pelos vírus da influenza, com grande potencial de transmissão.

Há quatro tipos de vírus da gripe em circulação: A, B, C e D. Os dois primeiros são os mais comuns.

A vacinação anual contra a influenza minimiza a carga do vírus e previne as complicações da doença porque reduz os sintomas nos grupos prioritários.

Fotografia: Kleide Teixeira