“A gente não quer um Estado empresário. A gente quer um Estado indutor”, diz Lula
No lançamento do novo PAC, o presidente Lula criticou a ‘austeridade fiscal quase obsessiva’ que interromper projetos.
Ao falar para os empresários presentes, Lula os tranquilizou: afirmou que o governo atuará como um empresário, um “Estado empresarial” capaz de direcionar os grandes investimentos do país.
“O Estado vai voltar a ser um Estado empresarial. Os empresários não tenham medo disso. A gente não quer um Estado empresário. A gente quer um Estado indutor. Um Estado capaz de promover o debate e de dizer onde que as coisas devem ser feitas”, disse.
É preciso equilíbrio, argumentou: “nem o Estado não sabe nada, nem a iniciativa privada sabe tudo”, afirmou Lula
O PAC foi criado em 2007, no início do segundo mandato de Lula, e interrompido no governo de Michel Temer (MDB), pós golpe contra Dilma Rosseff (PT); seguiu assim no governo de Jair Bolsonaro (PL). A retomada do Programa significa um investimento de R$ 371 bilhões do governo federal em infraestrutura, saneamento e habitação, com impacto econômico significativo, geração de emprego e redução das desigualdades regionais.