Eleição para Reitoria da UFPB deve resgatar o respeito à democracia
O governo Bolsonaro passou mas seus efeitos deletérios não cessaram. Na Educação, mais precisamente no âmbito das Universidades Federais, houve uma série de intervenções. Na Universidade Federal da Paraíba, por exemplo, há uma longa discussão e forte resistência à nomeação de Valdiney Veloso para Reitoria em função do modo autoritário como ela se deu. Para lembrar: as reitora e vice-reitora eleitas em agosto de 2020, Terezinha Martins e Mônica Nóbrega, foram impedidas de assumir o mandato em um sequestro do processo democrático na Instituição.
Com a proximidade de 2024 e de novas eleições para Reitoria da UFPB, o tema volta ao debate com novas perspectivas, nomes possíveis – e competitivos – para a disputa. As professoras Terezinha e Mônica estão no páreo. O jornalista Walter Santos, do Wscom, destacou outros: o diretor do CCS, professor João Euclides; a diretora do Centro de Educação, professora Adriana Diniz; o diretor do Centro de Informática, professor Lucídio Cabral; o ex-diretor do CCSA, Walmir Rufino e o diretor do CCHLA, professor Rodrigo Freire.
A verdade é que há muita especulação gerada pela expectativa em torno de uma nova eleição. Rodrigo Freire, em conversa com o Blog, revelou que não tem qualquer intenção de disputar a reitoria da UFPB: “irei repetir meu voto de 2020, nas professoras Terezinha Domiciano e Mônica Nóbrega. Alem de serem duas professoras competentes e com muita experiencia adminstrativa, são duas democratas, dotadas de uma visão progressista de sociedade. Por fim, acredito que a eleiçao das duas em 2024 será um momento de reparação histórica da democracia na UFPB”, afirmou
Fato é que definições mais claras sobre a sucessão na UFPB só devem surgir após o período de carnaval. A única certeza, por hora, é de que, independentemente dos candidatos e candidatas, o resultado do pleito, como é popularmente chamada a consulta, será respeitado.