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Efraim Filho diz que não tem nome para a prefeitura de João Pessoa fechado

O presidente estadual do União Brasil, senador Efraim Filho, revelou que o partido está definindo o candidato que irá apoiar nas eleições para prefeito em João Pessoa. O senador disse que até o início de março haverá uma definição sobre o nome. Ele disse que o diálogo está aberto para os pré-candidatos, uma vez que nenhum dos que estão com o nome posto o apoiou na ultima eleição.

“Temos prazo, tempo e paciência para poder fazer a escolha do melhor caminho. Essa escolha já tem prazo, deve ser até o início de março. O prefeito Cícero tem conversado conosco. Natural, tem um bom diálogo com Cícero, meu pai e ele foram parceiros durante muito tempo. O diálogo está aberto, agora existem decisões de estratégia política para serem tomadas e essas decisões passam pelo diálogo com os outros nomes”, detalhou.

Efraim Filho, que foi escolhido o melhor mandato do Congresso Nacional pelo Observatório da Imprensa,  refutou,  a possibilidade de se candidatar ao cargo de governador da Paraíba nas eleições de 2026. Em suas palavras, o senador destacou o foco e compromisso de se aproximar das comunidades e retribuir o apoio recebido ao longo de sua carreira política. Apesar do apoio firmado com o Republicanos, Efraim deixou claro que 2024 e 2026 deve acontecer uma nova rodada de diálogo. Mas antecipou apoio do União Brasil para eleições em Patos e Pocinhos, por exemplo. Já para Campina Grande haverá divergências com o Republicanos, uma vez que o senador deve apoiar a reeleição do atual prefeito Bruno Cunha Lima, que está na mesma legenda.

Para Efraim, um dos desafios da oposição é manter Romero Rodrigues (Podemos) no mesmo campo. “Um lugar que Romero teria espaço para disputar governo ou senado, seria o nosso. E eu não sou impeditivo para isso. Seja para trazer Romero, seja para trazer Hugo, estarei comandando e liderando”, disse.

Efraim Filho lembrou sua eleição como senador, descrevendo-a como uma campanha extremamente desafiadora, e destacou a necessidade de retribuir o apoio recebido. Ele expressou seu desejo de voltar aos municípios e se envolver em questões locais, citando a entrega de obras importantes para a população. “Emancipações políticas, tem muitas obras que vieram do meu ciclo de deputado federal que os prefeitos acabaram entregando esse ano”, declarou o senador. Ele mencionou a construção de postos de saúde, escolas e calçamentos de ruas, destacando a importância dessas iniciativas para a qualidade de vida dos cidadãos.

O autor do projeto de lei que prorroga a desoneração da folha de pagamentos para 17 setores (intensivos e mão de obra) até 2027 (PL nº 334/23), Efraim Filho tem criticado o envio de Medida Provisória (MP) do governo para reverter a decisão do Legislativo. A liderança do senador paraibano à frente desse tema projetou o parlamentar em nível nacional. Segundo o senador,   o Governo Federal deve recuar da Medida Provisória. Ele espera que a MP seja devolvida. O assunto foi discutido entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), mas sem novidades. “A nossa convicção é que a lei será retomada, será válida e será respeitada”, confirmou.

O parlamentar antecipou os termos do acordo que será oficializado entre Governo e Congresso . “O Governo resolve, realmente, adotar a decisão do Congresso Nacional, ampla, soberana, de ter encarado essa política pública de geração de empregos como prioridade no Brasil. Não é o caso de arrecadar mais, aumentando a carga tributária sobre o trabalhador”, opinou o parlamentar.

O que diz a desoneração?

O objetivo da desoneração é substituir o recolhimento de 20% de imposto sobre a folha de salários por alíquotas de 1% até 4,5% sobre a receita bruta de empresas beneficiadas.  A nova lei aprovada pelos parlamentares no ano passado também reduz, de 20% para 8%, a alíquota da contribuição previdenciária sobre a folha dos municípios com população de até 142.632 habitantes.

Os 17 setores beneficiados pela desoneração são os seguintes: confecção e vestuário, transporte metroferroviário de passageiros calçados, construção civil, call center, comunicação, construção e obras de infraestrutura, couro, fabricação de veículos e carroçarias, máquinas e equipamentos, proteína animal, têxtil, tecnologia da informação (TI), tecnologia da informação e comunicação (TIC), projeto de circuitos integrados, , transporte rodoviário coletivo e transporte rodoviário de cargas.

E a MP?

O Governo Federal e o Congresso Nacional iniciaram uma queda de braços, desde o ano passado, sobre o desoneração da folha de pagamentos, cuja prorrogação foi vetada integralmente pelo presidente Lula em 24 de novembro. Em reação ao Palácio do Planalto, os parlamentares aprovaram a derrubada do veto, em 14 de dezembro, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), sancionou a prorrogação da desoneração no dia 28 de dezembro.