Ao longo deste ano, os paraibanos dos 223 municípios deverão desembolsar R$ 101,8 bilhões com mais de 20 itens de bens de consumo mapeados pelo estudo do IPC Maps, o que vai representar um aumento real de 5,25% (descontada a inflação) sobre o ano passado, que será o dobro do crescimento da média nacional (2,5%).
PB TERÁ 4º MAIOR CRESCIMENTO DO PAÍS – Conforme dados do IPC Maps, a Paraíba terá o 4º maior crescimento do País no potencial de consumo em 2024. No ranking nacional, os estados do Piauí (6,1%), Santa Catarina (5,4%), Mato Grosso (5,3%) e Paraíba (5,2%) lideram as taxas de expansão do consumo neste ano. Apenas 13 das 27 unidades da federação terão crescimento do consumo este ano. No Nordeste, Piauí e Paraíba vão puxar o potencial de consumo da Região este ano, que terá crescimento real de apenas 0,5%. Quatro dos nove Estados do Nordeste terão queda no consumo (Veja o ranking)
MAIORES GASTOS – De acordo com o estudo, dos R$ 101,8 bilhões do desembolso dos paraibanos este ano, R$ 89,940 bilhões serão de gastos nas cidades e outros R$ 11,875 bilhões na zona rural. Entre os maiores gastos estão nas áreas de habitação (R$ 19,4 bilhões); com alimentação no domicílio (R$ 10,8 bilhões); com veículos próprios (R$ 8,4 bilhões); com higiene e cuidados pessoais (R$ 4 bilhões) e com alimentação fora do lar (R$ 3,7 bilhões).
ACRÉSCIMO DE R$ 5 BILHÕES – De cada R$ 100 gastos pelos brasileiros no ano passado, 1,39 será dos paraibanos. “Essa subida de R$ 0,07 parece pouco, mas no contexto nacional para alguém crescer outro perdeu. É um crescimento real, que representa R$ 5 bilhões a mais no bolso da população da Paraíba”, explicou Marcos Pazzini, responsável pela pesquisa do IPC Maps.
PARAÍBA SUPERA AMAZONAS – Segundo Marcos Pazzini, devido ao forte crescimento deste ano, a Paraíba ganhará uma posição nacional, ultrapassando o Estado do Amazonas em potencial de consumo em 2024, sendo o 5º maior consumo do Nordeste. “O interior da Paraíba, que é composto pelos municípios fora da Região Metropolitana de João Pessoa, é responsável por 57,6% do consumo do Estado. Já a Região Metropolitana de João Pessoa é responsável pelos demais 42,4%. A quantidade de empresas na Paraíba crescerá 5,2% entre 2023 e 2024, ganhando 14.673 novas empresas neste período. Destaque para o setor de Serviços, com crescimento de 12.182 novas empresas”, detalhou.
CONSUMO VAI ATRAIR MAIS NEGÓCIOS – O secretário de Estado da Fazenda (Sefaz-PB), Marialvo Laureano, afirmou que os dados do potencial de consumo de 2024 da Paraíba, calculado há 30 anos por essa empresa de São Paulo, mostram que as famílias paraibanas terão mais recursos para gastar em diversas áreas como, por exemplo, habitação; alimentação no domicílio; veículos próprios; higiene e cuidados pessoais e alimentação fora do lar. “Outro ponto muito positivo do estudo é que o nosso potencial de consumo será o 4º maior crescimento do País, representando o dobro da média nacional, além de puxar o crescimento da Região Nordeste este ano. Essa boa perspectiva deverá atrair novos negócios e investimentos, o que vai gerar mais emprego e renda para os paraibanos, pois esse mapa de tendência de consumo serve de indicador para empreendedores investirem nas diversas áreas e a Paraíba é destaque no mapa do consumo deste ano”, frisou.
ESTADO COM CENÁRIO POSITIVO – Marialvo Laureano citou ainda que outros indicadores econômicos e ações contínuas da gestão do governador João Azevêdo “têm elevado o conceito da Paraíba no cenário nacional e internacional” para atrair mais investimentos, gerar emprego, renda e consumo e assim garantindo mais segurança e um melhor ambiente de negócio para empresas que virão para o Estado.
“Relatório do Banco do Brasil, divulgado agora em maio, projeta que a Paraíba terá o maior crescimento do PIB este ano (4,7%) entre todos os Estados do País, expansão que será o dobro da média nacional e regional, além de indicadores positivos dos setores do comércio e de serviços e de emprego. Há quatro anos, o Estado da Paraíba tem as melhores notas de Capacidade de Pagamento (CAPAG A) da Secretaria Nacional do Tesouro (STN) enquanto a S&P Global Ratings, uma das maiores agências de classificação de risco do mundo, aferiu um ‘triplo A’ à Paraíba este ano. Ou seja, temos um Estado com baixo endividamento, com superávit primário e com um volume de investimentos com recursos próprios crescentes a cada ano, apontando para uma gestão fiscal equilibrada e eficiente no cenário nacional o que é mais um atrativo para investimentos”, comentou.
RANKING DAS CIDADES PARAIBANAS – A pesquisa IPC Maps 2024 mapeou que nove cidades da Paraíba terão consumo acima de R$ 1 bilhão, o que pode atrair novos negócios e mais investimentos, gerando mais empregos e renda para essas cidades. As nove cidades estão espalhadas pelas regiões e microrregiões do Estado, ou seja, indo do Litoral ao Alto Sertão da Paraíba, passando pelo Brejo e incluindo o Complexo da Borborema.
DESTAQUE PARA TRÊS CIDADES DO SERTÃO – As duas maiores cidades do Estado lideram o consumo mais uma vez em 2024, com João Pessoa tendo um potencial de R$ 32,918 bilhões e a cidade de Campina Grande, com R$ 13,031 bilhões. Três cidades do Sertão se destacaram no ranking com consumo acima de R$ 1 bilhão em 2024: Patos (R$ 2,753 bilhões), que está em 4º lugar no Estado, além de Cajazeiras (R$ 1,653 bilhão) e Sousa (R$ 1,606 bilhão), que ficaram entre as nove maiores, enquanto a representante do Brejo é a cidade de Guarabira, com potencial de consumo de R$ 1,361 bilhão em 2024 (Veja o ranking das nove cidades imagem).
SOBRE O IPC MAPS – Publicado anualmente pela IPC Marketing Editora, empresa que utiliza metodologias exclusivas para cálculos de potencial de consumo nacional, o IPC Maps destaca-se como o único estudo que apresenta em números absolutos o detalhamento do potencial de consumo por categorias de produtos para cada um dos 5.570 municípios do País, com base em dados oficiais, através de versões em softwares de geoprocessamento. Este trabalho traz múltiplos indicativos dos 22 itens da economia, por classes sociais, focados em cada cidade, sua população, áreas urbana e rural, setores de produção e serviços etc., possibilitando inúmeros comparativos entre os municípios, seu entorno, Estado, regiões e áreas metropolitanas, inclusive em relação a períodos anteriores. Além disso, o IPC Maps apresenta um detalhamento de setores específicos a partir de diferentes categorias.