Holocausto palestino
Casas, prédios, hospitais e escolas são sistematicamente destruídos pelo fogo da artilharia israelense. A cada dia, a quantidade de palestinos mortos vai subindo. O número de vítimas fatais já ultrapassa 35 mil. A maioria deles, formada por mulheres e crianças, teve seus corpos dilacerados e queimados pelas bombas lançadas maciçamente. É o primeiro holocausto do século XXI.
A palavra holocausto está associada ao sacrifício religioso que gregos e romanos faziam aos seus deuses. No século XX, está diretamente vinculada ao extermínio dos judeus executados pela máquina de guerra do regime nazista.
Mas o massacre dos judeus não foi o único ocorrido no século XX. O genocídio dos armênios, feito pela Turquia em 1915, começou com a execução de 250 intelectuais da minoria armênia e alcançou um número assombroso de vítimas fatais. Entre 800 mil e 1 milhão e 800 mil de armênios foram dizimados.
Outro estarrecedor genocídio ocorreu em Ruanda, em 1994, país pobre encravado na África. A elite da etnia hútu, que dominava o governo, desencadeou um massacre contra as minorias tutsis e tuás, como também contra os hútus moderados. Nem mulheres nem crianças foram poupadas. O banho de sangue deixou entre 500 mil e 1 milhão e 500 mil mortos.
Agora é a vez dos palestinos. Desde o atentado terrorista do Hamas contra civis indefesos em território de Israel, em 7 de outubro de 2023, os militares israelenses estão massacrando indiscriminadamente os habitantes da faixa de Gaza. Sob o argumento de eliminar combatentes do Hamas, estão provocando a maior matança de civis do século XXI.
A continuidade da guerra revela seu intuito maior. O objetivo do atual governo de Israel é expulsar todos os palestinos da faixa de Gaza e eliminar aqueles que resistirem em abandonar a sua terra. A espiral de violência continuará matando inocentes por um longo tempo.