Por um ano novo de verdade
Esperança não é uma boa palavra – e talvez não seja um bom sentimento. O educador Paulo Freire costumava dizer que preferia o verbo “esperançar” ao substantivo “esperança”, o que tem lá sua lógica. Verbo é ato, não mera sensação. “Esperançar” não é esperar à beira do caminho, com resignação, mas agir para mudar o caminho: uma atividade, não uma passividade.
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