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Paraíba tem baixa geração de empregos formais e fica com segundo pior desempenho do país

A Paraíba ficou ficando com o segundo pior resultado na geração de empregos com carteira assinada no país, perdendo 815 vagas de trabalho com carteira assinada no mês de março. No topo da lista está Pernambuco com perda de 5.266 oportunidades de emprego.  O Rio Grande do Norte, com 78 postos de trabalho formal ficou em terceiro.

Quem mais abriu vagas foi São Paulo (50.768 postos), seguido de Minas Gerais (38.730) e Rio de Janeiro (19.427). Ao todo, 22 estados tiveram um saldo positivo de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério do Trabalho e Emprego.

Regiões

No recorte feito por região verificou-se que o Nordeste ficou em quarto lugar em abertura postos de trabalho (14.115); o Norte,  em último (1.077). Em primeiro, segundo e terceiros, respectivamente, temos o seguinte: Sudeste (113.374), Sul (37.441) e Centro-Oeste (22.435).

Dados gerais

De um modo geral, os números são positivos, contudo. Depois de dois meses de recuo, a criação de emprego formal no Brasil subiu 97,6% , com 195.171 postos de trabalho com carteira assinada abertos. O indicador mede a diferença entre contratações e demissões. A abertura mensal de vagas atingiu o maior nível desde setembro do ano passado.

Primeiro trimestre

Nos três primeiros meses do ano foram abertas 526.173 vagas. Esse resultado é 15% mais baixo que no mesmo período do ano passado. A comparação considera os dados com ajustes, quando o Ministério do Trabalho registra declarações entregues fora do prazo pelos empregadores e retifica os dados de meses anteriores. A mudança da metodologia do Caged não torna possível a comparação com anos anteriores a 2020.

Setores

Na divisão por ramos de atividade, quatro dos cinco setores pesquisados criaram empregos formais em março. A estatística foi liderada pelos serviços, com a abertura de 122.323 postos, seguido pela construção civil, com 33.641 postos a mais. Em terceiro lugar, vem indústria de transformação, de extração e de outros tipos, com a criação de 20.984 postos de trabalho.

O nível de emprego aumentou no comércio, com a abertura de 18.555 postos. Somente a agropecuária, pressionada pelo fim da safra de vários produtos, extinguiu empregos com carteira assinada no mês passado, com o fechamento de 332 vagas.

Destaques

Nos serviços, a criação de empregos foi puxada pelo segmento de administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, com a abertura de 44.913 postos formais. A categoria de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas abriu 35.467 vagas.

Na indústria, o destaque positivo ficou com a indústria de transformação, que contratou 17.876 trabalhadores a mais do que demitiu. Em segundo lugar, ficou a indústria extrativa, que abriu 1.566 vagas.

As estatísticas do Caged apresentadas a partir 2020 não detalham as contratações e demissões por segmentos do comércio. A série histórica anterior separava os dados do comércio atacadista e varejista.

Com Agência Brasil