E agora, Romero vai ou racha?
Fogo em Campina
Se no passado Romero Rodrigues (PSC) e Bruno Cunha Lima (PSD) eram aliados, o futuro entre os dois é incerto. Eleito com as bençãos e apoio decisivo do ex-prefeito, Bruno vem se aproximando do senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB), adversário histórico de seu padrinho político em Campina Grande. O movimento, naturalmente, o afasta de Romero que vem sendo cortejado pelo Republicanos, de Hugo Motta, aliado do governador João Azevêdo (PSB). Ruim para o grupo que conta com o PSDB, de Pedro Cunha Lima. Todavia…
…Bombeiros em ação
A turma do “deixa disso” está agindo para apagar o incêndio, admite Ruy Carneiro (PSC), pré-candidato à prefeitura de João Pessoa.
“Logicamente que, como grupo, eu gostaria que houvesse harmonia em Campina Grande, mas isso é uma situação que foge ao meu controle. A gente faz um trabalho interno para tentar resolver essa problema”, garantiu.
Costuras
E esse trabalho passaria pela filiação de Ruy a outro partido. Não ao Podemos, mas ao MDB, de Veneziano. A saída resolveria a vida de Bruno, mas e a de Romero? Pedro já deu sinais de quem é prioridade ao declarar que Veneziano estará no projeto em 2026 – um aceno em resposta ao apoio do senador emedebista à sua campanha ao governo da Paraíba em 2022:
“O nome do senador Veneziano naturalmente é um nome natural a estar na chapa. Ele é um grande parceiro”, declarou.
A questão é: Romero marchará com Veneziano correndo o risco de se apagar politicamente em nome do grupo? E agora, será que ele vai ou racha?