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Defesa de padre Egídio entra com pedido de revogação da prisão do religioso

A defesa do padre Egídio de Carvalho Neto decidiu entrar com um pedido de revogação da prisão do religioso que é apontado como “cabeça” de um esquema que teria desviado cerca de R$ 140 milhões em verbas e produtos frutos de doações ao Instituto São José e Ação Social Arquidiocesana (ASA) e ao Hospital Padre Zé, unidade hospitalar filantrópica instalada em João Pessoa e dirigida pelo religioso. As investigações apontam que os desvios teriam sido utilizados para erguer fortuna em benefício do próprio Egídio.

A alegação da defesa em prol da revogação da prisão do religioso é a de que ele seria portador do vírus HIV, diabético, hipertenso e depressivo em grau máximo.

Os advogados, em caso de negativa da Justiça ao pedido, devem buscar assegurar ao padre o mesmo benefício concedido a Amanda Duarte Silva Dantas (ex-tesoureira) que por estar em fase de amamentação do filho de apenas 4 (quatro) meses de idade cumprirá prisão domiciliar, bem como todas as obrigações inerentes à essa condição, como: uso de tornozeleira eletrônica e proibição de manter contato com os demais investigados, testemunhas ligadas ao caso.

O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) e a Polícia Civil cumpriram o mandado de prisão expedido pela Justiça paraibana e prenderam o padre Egídio de Carvalho Neto, na cidade do Recife, em Pernambuco, na sexta-feira (17/11).