Eleições no Congresso: Wellington Roberto e Efraim Filho foram os paraibanos mais ‘agraciados’ por emendas de Bolsonaro
O deputado federal Wellington Roberto (PL) foi o parlamentar paraibano que teve mais emendas liberadas pelo governo federal às vésperas da eleição para a Presidência da Câmara e do Senado Federal. Foram R$81,5 milhões, fruto da costura feita enquanto coordenador nacional da campanha de Arthur Lira (PP-AL). O planalto distribuiu R$ 3 bilhões para 285 parlamentares com o intuito de garantir aopoio ao candidato de Bolsonaro. Wellington, oitavo no ranking dos mais beneficiados, é tido como parlamentar de boa relação com o presidente Bolsonaro..
O segundo colocado no ranking paraibano foi Efraim Filho (DEM) com R$ 25 milhões. A estimativa foi divulgada pelo Estadão, veja a lista dos mais agraciados:
A negociação em troca de apoio para garantir que candidatos do planalto sejam leietos para as presidências do Senado e da Câmara é antiga. Mas o que diferencia o momento é o fato de que Bolsonaro sempre afirmou que não iria ‘cair nesse jogo’. No entanto, enfraquecido, precisando de apoio do congresso para emplacar as pautas e garantir que os pedidos de impeachiment passem longe de serem apreciados, o presidente teve que entrar na onda e abriri os cofres, agraciando 285 parlamentares.
Segundo publicado por O Estado de S. Paulo, que teve acesso a uma planilha interna de controle de verbas, o dinheiro saiu do Ministério do Desenvolvimento Regional, comandado por Rogério Marinho. Nesta planilha informal, estão inclusos repasses do Orçamento da União que não são rastreáveis por mecanismos públicos de transparência — os chamados “recursos extraorçamentários”, ainda de acordo com o jornal. A oferta do dinheiro, contou o Estadão, foi feita no gabinete do ministro da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos.
Esse dinheiro todo destinado aos congressistas favorecidos poderia ser destinado ao Estado do Amazonas para minimizar as nefastas consequências da ausência de oxigênio hospitalar? Ou poderia ser utilizado na compra de insumos para vacina? Ou melhor, poderia ser usado para salvar vidas? É uma questão.