CPI aprova convocação de nove governadores. João Azevêdo fica fora da lista
A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid no Senado aprovou nesta 4ª feira (26.mai.2021) requerimentos para convocar 9 governadores, além do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello e o atual titular da pasta, Marcelo Queiroga. Também foram convocadas pessoas ligadas ao presidente Jair Bolsonaro.
Eis a lista dos convocados:
- Wilson Lima (PSC), governador do Amazonas
- Helder Barbalho (MDB), governador do Pará
- Ibaneis Rocha (MDB), governador do Distrito Federal
- Mauro Carlesse (PSL), governador do Tocantins
- Carlos Moisés (PSL), governador de Santa Catarina
- Waldez Góes (PDT), governador do Amapá
- Wellington Dias (PT), governador do Piauí
- Marcos Rocha (PSL), governador de Rondônia
- Antônio Denarium (sem partido), governador de Roraima
- Daniela Reinehr (sem partido), vice-governadora de Santa Catarina
- Wilson Witzel (PSC), ex-governador do Rio de Janeiro
- Eduardo Pazuello (ex-ministro da Saúde)
- Marcelo Queiroga (Ministro da Saúde)
- Arthur Weintraub (ex-assessor da Presidência da República)
- Filipe Martins (assessor da Presidência da República)
- Carlos Wizard (empresário)
- Paulo Baraúna (empresário)
- Luana Araújo (ex-secretária do Ministério da Saúde)
O critério de escolha dos gestores estaduais foi definido pelos locais onde houve operações da Polícia Federal para investigar mau uso do dinheiro destinado ao combate à pandemia. O requerimento para chamar o atual governador do Rio, Cláudio Castro (PSC), foi retirado porque houve o entendimento de que a operação no estado aconteceu ainda na gestão de Witzel.
A convocação do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) estava na pauta, mas foi retirada antes da reunião. Segundo Alessandro Vieira (Rede-SE), o pedido foi revisto porque o governador não é alvo de investigação relacionada à pandemia.
A CPI aprovou também a reconvocação do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e do ex-titular da pasta Eduardo Pazuello, que participou de manifestação ao lado de Bolsonaro, sem máscara, o que motivou os senadores a quererem chamá-lo novamente. Já Queiroga, evitou falar sobre cloroquina para não se indispor com o presidente, mas defendeu a vacinação em seu depoimento.