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Enquanto 2022 não chega, Efraim e Aguinaldo trocam farpas para ser candidato do governo ao senado

Enquanto a oposição ainda não tem um nome firmado para concorrer ao Senado federal, dois nomes do governo se alfinetam em busca de espeço e abertura para a disputa do cargo. De um lado, o deputado federal Agnaldo, líder do clã Ribeiro. Do outro, o também deputado federal Efraim Filho, do DEM. Os pré candidatos seguem endurecendo o tom na troca de indiretas.  Ambos disputam a preferência e apadrinhamento do governador João Azevêdo (Cidadania).

Efraim, que vem joga do todas as cartas na disputa, está confiante, já chegou até a indicar o nome para ocupar a vaga dele na Câmara, tem usado de publicidade,  parceria com imprensa, para marcar posicionamentos que colocam em cheque a conduta do adversário direto à vaga. Hoje, em entrevista, disparou que o critério para fazer parte da chapa do governador João Azevêdo (Cidadania) é ser “ficha limpa”.

E disse mais: “Eu não tenho medo de enfrentar Aguinaldo nas urnas. Se for o apoio da base, a maioria dos prefeitos hoje já prefere o nosso nome. Se for a lealdade, desde o primeiro momento nós estamos juntos nesse grupo. Nós votamos no governador, Aguinaldo não votou”, pontuou Efraim ao citar os critérios que podem ser utilizados pelo governador para escolha do candidato.

Aguinaldo que saiu um pouco atrás no lançamento dessa pré-candidatura, mas vem usando estratégias semelhantes a do opositor,  respondeu na tarde desta sexta-feira (5) as declarações do também deputado federal Efraim Filho (DEM) sobre a composição da chapa para 2022. “O PP tem estrutura política e somos partidários, e nem por isso estamos preocupados com formação de chapa”, disse o parlamentar durante entrevista em rádio local.

Aguinaldo Ribeiro destacou ainda que está em sintonia com João Azevêdo em relação às eleições de 2022. “O governador tem dito reiterada vezes sobre a sua posição, ou seja, o momento é de trabalhar pela Paraíba, política se discute depois e no momento oportuno e é isso que estamos fazendo. E quanto a política, o projeto tem que ser coletivo e não pessoal porque política se constrói com diálogo”, “afirmou.